Um instante,
e já és outro.
Olha, ouve, olfata...
Ou finge.
Finge que sente,
e mente, crente de saber
do teu poder de ser depois
Tente sobreviver à
minha morte,
eternizar meu mundo inerte,
fingindo beber a sorte
que nos fez dois
Tente, corpo estranho,
ser meu legado torto,
minha pena destacada,
meu aborto de mim mesmo
Verás que nunca tive alma,
que vivi pela metade,
pela maldade de assistir sua
liberdade
sem sequer anunciá-la
___________________________
Outra vez, tema e título obrigatórios.
e já és outro.
Olha, ouve, olfata...
Ou finge.
Finge que sente,
e mente, crente de saber
do teu poder de ser depois
Tente sobreviver à
minha morte,
eternizar meu mundo inerte,
fingindo beber a sorte
que nos fez dois
Tente, corpo estranho,
ser meu legado torto,
minha pena destacada,
meu aborto de mim mesmo
Verás que nunca tive alma,
que vivi pela metade,
pela maldade de assistir sua
liberdade
sem sequer anunciá-la
___________________________
Outra vez, tema e título obrigatórios.
2 comentários:
GOSTEI!
Eu insisto na opinião: tens mui talento para a Poesia!
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