quinta-feira, 5 de julho de 2007

Quantas férias!



Hoje foi daqueles dias do tempo de pré-adolescente, quando eu ainda não trabalhava e as férias escolares eram tempo de não se fazer nada. No máximo, um futebol no quintal ou um campeonato de wining eleven. Hoje foi assim, sem nada. O pior é eu não ter talento pra dormir muito. Mesmo em dias repletos de vazio, acordo cedo. Pique pra tocar violão eu tenho, mas acaba. Sede de leitura, também. Acaba. E então? Então sou obrigado a pensar. Imagine, em nossos dias! Fantasiar sobre meu poder de reclamação com a vida; vislumbrar viagens por ao a fora pra conhecer alguma outra cultura. Sabe aquela viagem pra Argentina que a galera da Usp fez no ano passado? Aquilo! Ainda virão as minhas! Se! Fazia tempo que eu não ficava cinco dias longe de minha menina. Esse lapso me valeu mesmo foi pra mensurar o “fermento do amor” difundido pelo Felipe. Aliás, Felipe que me lê! Ele e o Marcos! Valeu, viu? Pois sim! Eu falava? Sim, do quanto é insólito pensar muito. Dá vontade de sair correndo pra fugir da mente. Tudo passa a ter sentido e a não ter ao mesmo tempo. Sei lá. Só é certo que vou pra Bragança nesse fds prolongado. Lá, no sítio, onde não há nada. Onde surgiu a loucura de pegar o violão e ir pra São Carlos conhecer a até então amiga Daniela. Oito meses se passaram e ainda não entendo como tive coragem de fazer aquilo. Fico comprometido a contar, qualquer dia desses, a verdadeira história do meu encontro com a Dani. Aquela de show, nascida pra não chocar a sogra, já não vale de nada. Depois te conto! Amanhã é dia de hoje! Absolutamente nada programado. Mais umas 40 ou 50 páginas do “Crime e Castigo”, algumas horas de Violão e outras dessas bacanas, pensantes, vaiajantes, férias...