segunda-feira, 2 de junho de 2008

Insinuantes arquibancadas


Sou um são-paulino. Ainda que com tentativas frustradas de abandono. Digo, não que eu tenha tentado torcer pra outro time, mas minha frustração consiste em não conseguir amenizar meu fanatismo por futebol. Jà nem tento mais. Tal obsessão me atrapalhou nos estudos, além de comprometer - por tomar tempo - possíveis aquisições intelecto-culturais; que tudo isso se dane. O caipira, o banguela, o bêbado, o senhor que sempre carrega o rádio à pilha, a garota que acompanha o namorado, e a mãe do juiz, são personagens que fazem falta a meninos que começaram cedo a frequentar partidas de futebol.


Ao entrar pra vida universitária, tendo escolhido um curso que sempre atenta para os perigosos caminhos da alienação, pensei que veria várias convenções hereditárias morrerem. A principal delas seria a religião. Era difícil entender como a fé poderia resistir à razão. Gente muito bacana crê em diferentes "doutrinas" e eu, apesar de seguir no "mau caminho", descobri o que talvez seja minha maneira de ser passional:


Resignadamente, adorar meu futebol.

Um comentário:

Unknown disse...

aaaah!!! vai estudar minino! hahahaha