quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Também sem um bom título


Dia desses pulei em uns blogs de universitários como eu. Pessoas que também têm o hábito de escrever algo. Uns com aspecto de diário, outros com cara de reflexões literárias. Chocante ver quantas semelhanças estão por aí, perdidas, sozinhas. A vida é mesmo uma seleção injusta de relações. Os limites geográficos ainda dificultam, mesmo que menos, o encontro de afinidades. Em casos de extrema falta de sociabilidade, como o meu, tudo é ainda mais complicado. Eu já nem sei porque mantenho esse blog. Além de pouquíssimo visitado, ele é totalmente inconstante. Não há recompensa pra quem insistir em passar nele. Textos como este são nada mais que uma prevenção às teias de aranha. Muito mofo, tudo isso. Qual sua expectativa pro final de ano? AS minhas são diversas: aguardar as comemorações de aniversário de namoro, lidar bem com a divisão faculdade-conservatório, procurar dias mais cheios que o de hoje, convencer-me de que não sou tão árido assim, comemorar mais um título brasileiro, e compor uma música que agrade a alguém. Somos assim mesmo,né? Provisórios...queremos mesmo é torcer por um futuro bom.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Antes de ir pra aula do Zeron

Metamorfose meio tardia a minha. Despertar para o conhecimento de coisas novas no ramo que me apaixona:a música. Quanto tempo não perdi deixando de ouvir sons de outros lugares? Seguramente, bastante. Ontem e hoje foram dias de buscas por aqui. Baseadas em indicações, e em convenções daquilo que costumam gostar os que gostam de lances parecidos com os meus.
Pausa para atender ao telefone.
Do que eu falava? Interferências do mundo moderno, contraditório. Se no século XIX não haviam telefone, televisor, internet, pra tomar tempo de um Dostoievski, também não havia meios como um blog pra que ele divulgasse suas tensões. Já pensaram no barbudo em depressão, reclamando do caos da cidade? Seria hilário encontrá-lo num ônibus lotado, com um ipod, ouvindo Los Hermanos. Todos têm barba. No mais, uns falam que LH é som de depressivo.
Voltando às viagens em busca do som imperfeito, digo que Toranja é do caralho! Quem não conhece, procura lá...é uma banda portuguesa. Nessa bagunça toda da música, eu quero mesmo é compor minhas paradas, fazer um som quase próprio. Cobre-me, Dani, que eu te ouço.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

(in) Inspiração

Falta a sensibilidade de quem vê uma imagem e sente sua mente sendo violada por um texto. Não há o sagrado momento da luz que chega e sintetiza emoções em palavras. Queria eu ser uma carta, pra ser levado de outros a outros. Poupar-me-ia da intermediação. Sigo aguardando algo que me leve a escrever outro algo. Isso não está abandonado, mas fracassado.
Aqui.